quinta-feira, 11 de junho de 2009

Como escolher a profissão certa? 12 boas dicas para ajudar na escolha da profissão.
Artigo publicado em 28/05/2009

Com o advento de novas profissões nas últimas décadas, ficou ainda mais difícil para o jovem escolher com precisão uma carreira para o futuro. Se antes ele, invariavelmente, enveredava para as profissões mais tradicionais como médico, engenheiro ou advogado, hoje ele quebra a cabeça com tantas opções a se seguir.

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VEJA.com recrutou 30 profissionais de destaque de diferentes áreas para ajudar você a resolver um dilema: qual carreira seguir. Eles responderam questões da redação e também dos internautas, com o objetivo de esclarecer como é o dia-a-dia de suas áreas, quais as habilidades requeridas por suas atividades e as perspectivas de mercado para os próximos anos, entre outros temas.
Confira as respostas dos dez primeiros profissionais, das seguintes carreiras:
design de games, direito (advocacia), engenharia civil, engenharia elétrica, letras, medicina, nutrição, publicidade, relações públicas e turismo. As demais serão publicadas nas próximas semanas.
GUIA DO ESTUDANTE: Confira as instituições onde você pode estudar em todo o país


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Veterinária


Design de Games
Nome / idade: Thiago Guarino Appella, 23 anosFormação / ano: Universidade Anhembi Morumbi, em 2006Ocupação atual: Gerente de produtos da Electronic Arts (EA), produtora e distribuidora de jogos de computadorDestaques da carreira:
especialização em gerenciamento de projetos
Respostas
1.
Descreva um dia da sua rotina profissional
2. Em que medida você interage com outras pessoas durante o seu trabalho?
3. Você trabalha nos fins de semanas? Com que freqüência?
4. Você pode fazer o seu próprio horário de trabalho?
5. Assim que me formo, quais são os caminhos que posso seguir na profissão?
6. Ao entrar no mercado de trabalho, é melhor experimentar várias empresas de início ou já se estabelecer em um único emprego?
7. É necessário se atualizar de forma permanente na sua profissão?
8. O que mais o decepcionou no exercício da profissão?
9. E o que mais o agradou/surpreendeu de forma positiva?
10. É possível trabalhar como autônomo ou empresário na sua profissão, ou a tendência é continuar sempre como empregado?
11. Na sua opinião, qual é o perfil ideal para um profissional dessa área?
12. Qual é o maior desafio para o exercício da sua profissão?
13. Qual habilidade é a mais útil e necessária para o exercício da profissão?
14. Quanto tempo leva até você conseguir alcançar certa "estabilidade" na sua carreira?
15. Quais tipos de cursos livres eu poderia fazer para conseguir trabalhar nesta profissão?
16. Uma pessoa que não tem dom para fazer desenho pode fazer o curso de design de games?
17. Qual seria a expectativa para o profissional desta área aqui no Brasil? Realmente existe mercado de trabalho e o profissional brasileiro é bem visto pelas grandes empresas?
18. Qual seria a diferença entre um curso técnico em design de games e o bacharelado oferecido nas faculdades?
19. É muito complicado montar sua própria empresa de animações e jogos digitais? Como dar o primeiro passo?
20. Sempre curti jogos e sempre gostei de criar histórias e personagens, mas não tenho paciência para ficar mexendo com programação. Esse curso é realmente mais voltado para programação?
1. Descreva um dia da sua rotina profissionalPor conta de oportunidades no mercado de trabalho brasileiro, hoje atuo como gerente de produtos, no departamento de marketing da Electronic Arts. É sempre bom dizer que, por conta da pirataria, há muitas limitações em ações e campanhas para os lançamentos, já que a verba é definida de acordo com o volume de vendas projetado. Meu trabalho é baseado em um escritório, mas não se restringe somente a este local. Além de muitos encontros sobre parcerias, visitas a clientes-chave e ações de relações públicas, quem trabalha com marketing deve sempre estar em alerta para toda e qualquer oportunidade que aparecer. Ou seja, mesmo aos finais de semana, quando estou passeando e, teoricamente, não deveria pensar em trabalho, acabo sempre avaliando as possibilidades de atividades que se encaixam com a estratégia para os produtos que gerencio. Sendo o "embaixador" de um produto/franquia dentro da empresa, preciso estar disponível no período comercial para todo e qualquer suporte para outros setores - que sempre precisam de detalhes sobre os produtos e do plano de marketing destes. Mesmo utilizando o computador em quase 100% do tempo, ainda há espaço para muitas apresentações, nas quais é preciso uma habilidade extra para transmitir sua comunicação da melhor forma possível. E, sem dúvida, o que consome mais tempo é o e-mail – a melhor e mais barata forma de comunicação em uma empresa global.
2. Em que medida você interage com outras pessoas durante o seu trabalho?O tempo todo é preciso estar em contato com outras pessoas e outros setores, principalmente quando a data de lançamento do jogo está chegando e é preciso ter respostas e informações rápidas para que você prossiga com seu trabalho. Cada departamento tem seu planejamento e é preciso trabalhar o seu produto de acordo com as limitações que outros setores terão, principalmente para não acontecer retrabalho e atrasar um lançamento.
3. Você trabalha nos fins de semanas? Com que freqüência?Não trabalho aos fins de semana. Tento deixar tudo em dia durante a semana. Entretanto, como ofereço um alto comprometimento com a empresa, quando é extremamente necessário ter que trabalhar nos fins de semana para cumprir uma data, trabalho sem nenhum problema.
4. Você pode fazer o seu próprio horário de trabalho?Não posso fazer meu próprio horário de trabalho, pois há outros departamentos e outras empresas que dependem de informações que eu devo fornecer; e como eles trabalham somente em horário comercial, é este o horário que devo estar disponível.
5. Assim que me formo, quais são os caminhos que posso seguir na profissão?Existem diversos caminhos depois que você pode seguir quando se forma, mas isso não é exclusivo para games. Assim como em qualquer área, você pode seguir a área acadêmica e de pesquisa (que considero a mesma) ou ir para o mercado de trabalho, tanto em uma empresa de terceiros como abrindo a sua própria. Como o mercado de games no Brasil ainda é muito pequeno, a alternativa mais vista é a abertura do próprio negócio. Lembrando que isso não é conselho algum, somente um retrato do que acontece no mercado.
6. Ao entrar no mercado de trabalho, é melhor experimentar várias empresas de início ou já se estabelecer em um único emprego?Nenhuma empresa e nenhum emprego é igual ao outro. Por experiência própria, aprendi muito passando por várias empresas e a experiência adquirida em empregos anteriores e diversificados compõe minha caixa de ferramentas de conhecimento e habilidades. Mudar de emprego é bom, mas chega um momento em que as opções se esgotam, já que temos poucas empresas de games no Brasil, com forte concentração em São Paulo. Há até mesmo carência de algumas carreiras dentro da área de games no Brasil, nas quais a única alternativa é trabalhar no exterior.
7. É necessário se atualizar de forma permanente na sua profissão?Sem dúvida alguma deve-se estar sempre atualizado sobre o mundo dos games. Esta indústria, apesar de estar muito baseada em criatividade e comunicação, tem como fundação a tecnologia. Portanto, nesta área é preciso estar atualizado não só nos games que revolucionam no roteiro, na direção de arte ou na tecnologia, mas é muito importante também saber como está o modelo de negócio, ações virais e correlatos do mundo corporativo. Há um erro gravíssimo na concepção dos cursos de games hoje, sem exceção: games não é uma formação ou disciplina, na verdade é um conglomerado de disciplinas. Em outras palavras, os cursos oferecem uma formação em games com diversas matérias, desde matemática até animação 3D, passando por marketing e inteligência artificial, que no final de quatro anos formam um profissional genérico. Mas o mercado não é composto dessa forma e muito menos sua formação acadêmica. O correto seria estudar a fundo o que você quer fazer dentro da indústria de games e escolher seu curso universitário: fazer ciências da computação, caso você queira programar, fazer design, caso você queira ser artista/designer e assim por diante. Portanto, para quem se forma nos cursos de games disponíveis atualmente, faz-se extremamente necessário uma pós-graduação para especialização em sua área e evitar que o profissional seja mais um genérico no mercado. Não tente fazer tudo. Escolha uma área e seja o melhor nela. E, claro: inglês é fundamental. Qualquer kit de desenvolvimento, manual de software, literatura da área e possíveis investidores exigirão inglês.
8. O que mais o decepcionou no exercício da profissão?Me decepciona o amadorismo que ainda temos no Brasil e a falta de apoio do governo com nossa categoria, que poderia dar um grande boom em terras tupiniquins. Assim como divulgado por toda mídia, nossa categoria fatura mais que Hollywood, nos EUA, já faz um tempo.
9. E o que mais o agradou/surpreendeu de forma positiva?Ultimamente tem me surpreendido como este mundinho, antes considerado nerd, está se massificando. Muito pelo leque de produtos oferecidos, mas também por conta da geração que já nasce conectada e high tech. Quem não conhece o Nintendo Wii ou mesmo nunca perdeu umas horas em um jogo de internet?
10. É possível trabalhar como autônomo ou empresário na sua profissão, ou a tendência é continuar sempre como empregado?Como a indústria brasileira de games é muito pequena, a tendência é que as pessoas comecem a abrir o próprio negócio. Isso já está acontecendo aos poucos, e tende a aumentar, já que a cada ano muitos profissionais entram no mercado oriundos dos diversos cursos de games, mas as empresas não podem absorvê-los.
11. Na sua opinião, qual é o perfil ideal para um profissional dessa área?Sem entrar nos quesitos técnicos, o profissional na área de games – principalmente no Brasil – precisa ter em mente que ele deve fazer mais que o combinado. Essa é a principal característica que vejo nas pessoas ao meu lado. Além disso, o pensamento coletivo é muito bem vindo, visto o cenário brasileiro e o quanto podemos contribuir para o nosso próprio crescimento. Esta é uma idéia que venho praticando com o IGDA (uma associação internacional de desenvolvedores de games, na qual represento o capítulo Paulista).
12. Qual é o maior desafio para o exercício da sua profissão?A tentação em mudar de área. Definitivamente, games não é uma área onde se ganha muito bem no Brasil. Mas trabalhar com algo que você ama, não tem preço. Ainda mais depois que você se envolve com os bastidores - você não quer largar nunca.
13. Qual habilidade é a mais útil e necessária para o exercício da profissão?Isto é muito pessoal e cada um deve se conhecer primeiramente. Como em qualquer área, o profissional tem qualidades e fraquezas. No meu caso, como tenho muitos títulos sob meu gerenciamento, a organização e atenção aos detalhes são habilidades que estão em meu radar em todo período de trabalho.
14. Quanto tempo leva até você conseguir alcançar certa "estabilidade" na sua carreira?Infelizmente nossa carreira não é uma ciência exata, ou seja, depende muito de nosso empenho e das oportunidades de mercado. Comecei a trabalhar com games em 2003, quando iniciei a faculdade, e creio que somente hoje tenho certa estabilidade. Entretanto, o período que nos deixa mais inseguro é logo após nos formarmos. Correr atrás do primeiro emprego sob CLT e assumir mais responsabilidades são os primeiros passos para esta estabilidade.
15. Quais tipos de cursos livres eu poderia fazer para conseguir trabalhar nesta profissão? Raul de Carvalho La Rocca, 17 anosComplementando o que disse anteriormente, games não é uma disciplina por si só. Você pode fazer vários tipos de cursos livres, mas antes de tudo você precisa decidir o que quer fazer. Um exemplo da área de design: você pode fazer alguns treinamentos em animação e 3D, desde estudos sobre anatomia humana, como silhuetas (posições-chave), e timing. Esse processo de escolha da sua área de atuação é difícil, já que o mundo de desenvolvimento de games não é muito difundido e você acaba optando por fazer uma faculdade de games somente para descobrir sua vocação.
16. Uma pessoa que não tem dom para fazer desenho pode fazer o curso de design de games? Ana Maria, 17 anosCom certeza. O nome design foi erroneamente traduzido e reconhecido como "desenho", o que não é verdade. Melhor seria falar em "planejamento", "projeto". O designer de games é o responsável pela diversão, mecânicas de jogo e a forma como o jogo deve ser jogado. Este profissional precisa ter uma bagagem de jogo incrível e o processo de criação de jogos é um aprendizado. Ao passo que você vai criando jogos, seu conhecimento vai aumentando e seu trabalho se aprimora.
17. Qual seria a expectativa para o profissional desta área aqui no Brasil? Realmente existe mercado de trabalho e o profissional brasileiro é bem visto pelas grandes empresas? André Aparecido de Souza, 23 anosEspero não estar sendo a pessoa que o faça desistir dos seus sonhos, espero que pondere meus comentários e que tome a melhor direção baseado neles. A minha impressão é que curso de games virou a "bola da vez", toda universidade vai ter o seu, já que o interesse está aumentando cada vez mais. Entretanto, não há nada fomentando o desenvolvimento do mercado, nem universidades, nem o governo. E tenho certeza de que o mercado brasileiro não tem capacidade de absorver os profissionais recém-formados. Como citado acima, o que tem acontecido muito é a abertura de novos negócios pelos recém-formados. No mercado internacional de desenvolvimento de games, não conta muito sua nacionalidade. Conta sua experiência e casos de sucesso. É muito comum ver em descrições de empregos o requisito: ter trabalhado no processo de desenvolvimento de, no mínimo, dois jogos lançados.
18. Qual seria a diferença entre um curso técnico em design de games e o bacharelado oferecido nas faculdades? Pedro Aranha, 19 anosA diferença é a bagagem cultural que você terá a oportunidade de adquirir em uma universidade. Sendo que a criação de um game é baseada muito em inspiração, conhecimento e cultura, a universidade se torna essencial para sua formação. Mas caso você opte por fazer outro curso universitário, já adquirindo a bagagem importante para você, não vejo nenhum problema em fazer um curso técnico em games para conhecer mais sobre este mundo. Como o nome do curso diz, é técnico e, normalmente, vai te ensinar como fazer, mas não o que fazer.
19. É muito complicado montar sua própria empresa de animações e jogos digitais? Como dar o primeiro passo? Ivan Sendin Silveira, 21 anosEsta é uma visão muito particular: eu não abriria minha empresa sem antes ter conhecimento e experiência de mercado que me dessem um bom destaque e reconhecimento na área. Abrir empresa é fácil, o difícil é você fazer a empresa girar com o que se propôs a fazer. Conheço pessoas que abriram empresas de jogos logo depois de terminarem a faculdade e acabaram por serem especialistas em desenvolver sites. Quando se tem uma empresa, você tem necessidades primárias a serem cumpridas, e a principal é fazer dinheiro.
20. Sempre curti jogos e sempre gostei de criar histórias e personagens, mas não tenho paciência para ficar mexendo com programação. Esse curso é realmente mais voltado para programação? Vita, 17 anosAconselho você a fazer um curso que atenda às suas necessidades: para trabalhar com games, não é preciso um curso de games. Escolha uma disciplina e siga em frente. Games não é uma disciplina, é um conglomerado delas. Será importante você conhecer como funciona e como se integram as disciplinas que compõem a indústria, mas isso é facilmente obtido em sites, revistas especializadas, fóruns de discussão e palestras. Infelizmente, os cursos de games no Brasil são bem genéricos e acabam abordando as diversas disciplinas da área de forma superficial, alguns se aprofundam mais do que outros em alguns conhecimentos – uns em design, outros em programação. Não tenho dúvida de que, se você fizer um curso profundo na área de conhecimento almejada, poderá trabalhar na área de games com um conhecimento maior ao obtido em um curso de games.

http://veja.abril.com.br/vestibular/guia-das-profissoes/design-de-games-thiago-guarino-appella.shtml

domingo, 7 de junho de 2009

A POESIA ESTÁ NO AR!!!!!!!!

Caetano, Chico, Vinícius, Elisa Lucinda, Cecília, Drummmond e muitos outros têm espaço garantido aqui.


Essa tal poesia

Buarque, Moraes, Veloso
Ouça que trio mais ditoso
Que não se vê em qualquer lugar
Os três, juntos, a apresentar

Buarque é vida intensa
Atitude na ditadura
Já denunciou a imprensa
Que se dizia linha dura
Mas hoje nem faz diferença
Seus versos são cultura
Sua harmonia renascença

Vinícius, versos tocantes
Da angústia e solidão
Do amor e da ardia paixão
É como rosa penetrante

Numa Caetano, Veloso surgiu
Do simples ao sofisticado
Pra falar que a idéia emergiu
E ninguém pode ficar parado
Na política não o tinham merecido
Tem seu trono exilado
Um reinado esquecido
Pelo povo injustiçado

Esse tal poesia
Finaliza com grande euforia
Esse trio inigualável
De sucesso imensurável.
(Aline Fátima, Ana Flávia, Augusto Sergio, Felipe Jesus e Talita Moura - 3º Amizade/2009)