quarta-feira, 27 de maio de 2009

ESPAÇO DO TERCEIRO ANO!!!!!!!!!!

Luis Fernando Verissimo é o cara!!!!!!! considerado por todos, que o aprecia, como cronista, o melhor. Não há exageros nisso. É só conferir. Em "Diga não as drogas" mais uma vez, arrasou. Vá lá e constate: http://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/11/67440/
PARAFRASEANDO LUIS FERNANDO VERISSIMO


Resista as Drogas

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois, quando você quiser, e só parar..." e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era um “tapinha”, que não fazia mal, e me deu um inofensivo DVD do "Jeito Moleque" e em seguida um do "Sorriso Maroto". Achei legal, Fiquei “alucinado” com a parada; mas a coisa foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de "Amigo" e acabei comprando pela primeira vez.

Lembro que cheguei na loja e pedi: Me dá um CD do Exaltasamba . Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD do Evanessence. Ele dizia que era pra viajar; sabe ne, “parada” da mente...

"Charlie Brown Jr", "Link Parkn", "Capital Inicial", etc. Com o tempo, meu amigo foi oferecendo coisas piores: "Sample Plan", "Creed", e muito mais. Após o uso contínuo eu já não queria mais saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mudar a aparência, ficar irreconhecível.

Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show de encontro dos grupos "NX Zero" e "Fresno", e ate comprei a revista Caras que tinha o "Di Ferreira” na capa.

Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de preto e uma franginha de lado, minhas unhas tinham crescido muito em função do esmalte preto, meu dedo “fura bolo” e o mindinho já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de chifrinho.

Mas a fase negra ainda estava por vir.

Cheguei ao fundo do poço, no limiar da condição humana,. Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa.

Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: procure evitar doses cavalares de “Xuxa só para baixinhos”, “Bananas de pijamas”, “Chiquititas” e “Teletambs”. Mas o meu médico falou que é possível que tenham que recorrer a fisioterapia, um pouco de HIP HOP, Black até mesmo PSEY.

Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam sua visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável e distante; vai perder as referencias e definhar mentalmente.

Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:

1. Não ligue a TV em festa de final de ano;
2. Não assista Malhação;
3. Se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito foi ao programa Tudo é possível.
4. Não compre nenhum CD que tenha mais de 5 pessoas na capa;
5. Não vá a shows em que os suspeitos estejam vestidos com roupas apertadinhas e fraginha pro lado.
6. Não compre nenhum CD que os suspeitos tenham cara de deprimidos;
7. Não vá a shows em que os suspeitos façam sinais de chifrinho com os dedos;
8. Não compre qualquer CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil;
9. Não escute nada em que o autor esteja mais chorando do que cantando.

Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida e bela! Eu sei que você consegue! Diga não às drogas!
(Natália, Priscila e Pâmela/3º ano Respnsabilidade - 2009)


DROGAS?? NÃO VALEM A PENA!
Tudo começou quando eu tinha 15 anos e me peguei assistindo a “Sessão da tarde”, na qual estava passando “A Lagoa Azul”, a partir daquele momento fiquei viciado no filme e consegui assisti a ele cinco vezes em uma semana. A partir daí, meu vício por filmes aumentou, queria ver de tudo.
Na semana seguinte, fui à locadora experimentar outros tipos de drogas, sendo elas, “High School Musical” e “Dragon Ball Evolution”. Quando dei por mim, ja estava cantando e dançando as coreografias; era “Togheter” pra lá e pra cá.
A partir dali, já não respondia pelos meus atos. Fui às lojas Americanas e pedi desenhos animados; comprei a “Casa Monstro” e “A Guerra dos Vegetais”. Fui pra casa e comecei a assisti a eles. No meio do filme, reparei que toda a criançada da rua ali estava. Quando percebi que estava voltando à ser uma criança, resolvi mudar de estilo, queria algo mais cruel, partir para algo totalmente oposto a desenho animado, queria o terror em minha vida, algo que me fizesse ter pesadelos, alucinações, medo. Aluguei os filmes “Jogos Mortais” e “Fome assassina”, ambos sem conteúdo, mas me diverti com aquele terror e sangue para todo lado. O efeito não foi como eu esperava, e logo me cansei daquilo.
Quando resolvi mudar de gênero, logo apelei para as drogas mais pesadas como “Senhor dos Anéis” e “Piradas do Caribe”, drogas de longa duração, mais de três horas de efeito. E não parei por aí; aluguei o King Kong que não parecia mais ter fim, essas drogas me fizeram virar outra pessoa. Quando cai em mim já estava imitando aquele grande macaco do filme, como se ele fosse um herói para mim.
Dali pra frente, fui de mal a pior, aluguei filmes que achei que nunca fosse capaz; como ”Separados pelo casamento” chorei do começo ao fim.
Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses exageradas de comédias: ”Se eu fosse você” mudou a minha vida, nunca ri tanto em um filme. Depois parti para um remédio que acrescentasse algo em minha vida, logo assisti “A procura da felicidade” e “Sim, senhor”, esses filmes me fizeram refletir e me ajudaram muito no tratamento.
Hoje, sou uma nova pessoa, assisto a filmes, como, “Soldado Anônimo”,,”O Pianista”, ” O curioso caso de Benjamin Button”, dentre outros.
Se te oferecerem um DVD, procure saber se o suspeito já passou no programa “Cinema em casa” ou “Sessão da tarde”; não assista a filmes em que existam crianças estéricas cantando; não assistam filmes em que tenham comida na capa; procure saber se o filme veio da Disney; e o principal: leia a sinopse. Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida é bela! Eu sei que você consegue! Diga não às drogas.

(Diana Carvalho, Éricka Carvalho, Jéssica Farias, Maximiliano dos Santos/ 3º ano Responsabilidade/ 2009)
Quem avisa amigo é

Tudo começou quando era criança, quando minha mãe colocava para eu ouvir “Ursinho Pimpão”, “Ilariê” e “Pop Pop” com isto foi só o começo do meu vicio causado por ela.
Fui crescendo e conhecendo outros tipos como “Felipe Dylon” com aquela música “É a musa do verão”, “Kelly Key”, “Wanessa Camargo” e “Sandy e Junior” com “Imortal”.
Logo resolvi experimentar algo diferente e fui para o Axé me soltar um pouco, daí veio “Eva”, “Ô Mila” e a “Dança do vampiro” após o uso contínuo já estava com passos feitos, isto passou a ser o centro da minha vida, pois onde ia dançava esses passos, era minha razão de existir!
Mas, com muito tempo de consumo, a droga perde o efeito, e você começa a querer coisas mais fortes, foi aí que comecei a correr atrás das paradas de sucesso. Foi a minha decadência total, fui ao show do “Calypso” era “Cavalo manco” e joga o cabelo pra lá e pra cá.
Quando dei por mim, estava vestindo quem nem ela e dançando e jogando cabelo para lá e para cá. Não deu outra: acabei virando cover da Joelma. Foi terrível!Eu sei! Mas o pior ainda está por vir.
Cheguei ao fundo do poço, comecei a escutar “Funk” com “Mc Koringa”, “Mc Creu” e “Gaiola das Popozudas”. Quando saio a noite é maior orgia com “Escorregou abaixa e pega”. Minha fraqueza era tanta que minha mãe acabou me internando em uma clínica psiquiatra.
O meu tratamento está sendo muito duro: doses de Rock, MPB e o médico já avisou que vai ter que ocorrer ao Jazz para me recuperar mais rápido.
Vou dar um conselho para você não acabar igual a mim, um viciado. Vou lhe ajudar a distinguir o que é droga ou não:
1° Não ligue a TV no Domingo a tarde;
2º Não vá a shows em que os suspeitos façam gestos ensaiados;
3° Não escute nada que vem do Belém do Pará nem do Rio de Janeiro muito menos de São Paulo;
4° Não compre nenhum CD só porque os caras da capa são lindos;
Eu sei que você consegue!
(Aline Fátima Fortes de Castro 3º ano Amizade/2009)

SAIA DESSA VIDA. DIGA NÃO`AS DROGAS!

Tudo começou quando eu tinha uns 7 anos. Ofereceram-me pela primeira vez algo que mudou a minha vida, disseram que era inofensivo. No começo parecia infantil, achei que nunca usaria isso!Mas lá estava eu, envolvido no êxtase de ilári, ilári-êh, oh, oh, oh e aos poucos já estava me mexendo todo,era um mexe,mexe com as mãos,mexe, mexe com os pés “Chiquithitas”.
O tempo passou, e quando vi, já estava ficando dependente daquilo. Acabe comprando pela primeira vez:
-Me dá um CD do KLB.
Era o principio de tudo. Comecei a pedir pra vida devolver minhas fantasias, e a cada dez palavras que falava, onze era “você”. Após o uso continuo, não queria mais saber de coisa leve, queria algo desafiador. Foi então que me apaixonei por uma mina dos cabelo dá hora, do corpão violão.
Iludido, de tudo fazia para esquecer a tal mina. Foi então que me vi frente a outras cinco meninas, era o Rouge, lá estava eu acompanhando a coreografia ensaiada, que todos conheciam. Meu Deus, seria uma epidemia?
Mas logo o sucesso acabou, e vinha outro grupo em seu lugar, o BR’OZ. E eu mais uma vez envolvido, copiava seus penteados, achando que causaria mais sucesso entre as garotas.
Virei cachorrinho que obedecia aos chamados de mais uma droga. A lista só cresceu.
Era droga de todo tipo, das mais fracas como as do começo, até as mais fortes como Calypso. Passe também pelo “ritmo” das popozudas, que nem sei se são cachorras ou gatinhas.
Hoje, graças a um único e sensato amigo, estou numa clinica de tratamento me desintoxicando de toda essa droga. Hoje, escuto música boa, de qualidade. Confesso que pra mim foi difícil admitir que estava drogado. Portanto aconselho:
*Não assistam programas infantis com repertórios chamados de musicais;
*Evite grupos que apresentem coreografias ensaiadas;
*Observe a letra, antes de ser tomada pela mexida de qualquer parte do seu corpo;
*Não compre Cd no qual os cantores sejam irmãos;
*Nunca escute músicas que viram sucesso e todos cantam, essas são as mais viciantes.
Não seja mais um drogado, eles só querem seu dinheiro! Saia dessa vida, diga não às drogas!

(Gabriela Ambrósio, Ingrid Venceslau, João Carlos, Tamires C. Nascimento, 3ºEMC-Respeito/2009)

Um comentário:

Unknown disse...
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