sábado, 19 de fevereiro de 2011

1º RECADO PARA 2° ANOS DO ENSINO MÉDIO DE 2011 DO JC - DE 14 A 18 DE FEVEREIRO

Lemos essa semana a crônica O amor acaba

de
Paulo Mendes Campos; mas antes, os alunos responderam: "O amor acaba?" Parece que não existem certezas sobre o tal questionamento. 


O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania1 da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.


1. No sentido literário, epifania é um momento privilegiado de revelação quando ocorre um evento que "ilumina" a vida da personagem.


O amor acaba - Crônicas líricas e existenciais. 2ª- ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

EM GRUPO, OS ALUNOS TAMBÉM CONSTRUIRAM UMA CRÔNICA COM A MESMA TEMÁTICA; PORÉM COM UMA EXIGÊNCIA: TERIAM QUE USAR AS FIGURAS DE LINGUAGEM: METÁFORA, COMPARAÇÃO E PERSONIFICAÇÃO INUSITADAS E SURPREENDENTE. ISSO APROXIMA O TEXTO MAIS DA ESFERA LITERÁRIA.

VEJA:

1º GRUPO LIDERADO POR YASMIM

2º GRUPO LIDERADO POR



O QUE É CRÔNICA??????????????

Uma crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.
 LEIA AS CRÔNICAS DE , PUBLICADAS ....................  

ESTUDE AS DIFERENÇAS ENTRE CRÔNICA E CONTO. EM SEGUIDA, FAÇA UM MAPA CONCEITUAL  NO QUAL SE DESTAQUE OS PONTOS SEMELHANTES E DIFERENTES ENTRE ESSES DOIS GÊNEROS TEXTUAIS

 

Diferença entre Crônica e Conto (http://anagabrielavieira.blogspot.com/ ) 

Crônica X Conto
crô.ni.ca


s. f. 1. Narração histórica, por ordem cronológica. 2. Seção ou coluna, de jornal ou revista, consagradas a assuntos especiais.






con.to.1


s. m. 1. Narração falada ou escrita. 2. História ou historieta imaginadas. 3. Fábula. 4. Mentira inventada para iludir indivíduos rústicos; engodo, embuste. — C.-do-vigário: embuste para apanhar dinheiro das pessoas de boa-fé.

O Conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que contenha os mesmos componentes do romance. Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total – da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade.


Crônica é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem. A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.


Basicamente, o que diferencia o conto da crônica é a densidade poética.


O conto é pesado, a crônica é leve. O conto deve provocar e inquietar, a crônica deve entreter e deleitar. A crônica é a prosa curta, amena e coloquial, com toques de malícia e humor, sobre os fatos políticos da atualidade ou sobre os hábitos e costumes dos diversos segmentos sociais. O conto é todo o resto, é toda a prosa curta que não é crônica.


No conto a história é completa e fechada como um ovo. É uma célula dramática, um só conflito, uma só ação. A narrativa passiva de ampliar-se não é conto.


Poucas são as personagens em decorrência das unidades de ação, tempo e lugar. Ainda em conseqüência das unidades que governam a estrutura do conto, as personagens tendem a ser estáticas, porque as surpreende no instante climático de sua existência. O contista as imobiliza no tempo, no espaço e na personalidade (apenas uma faceta de seu caráter).


A crônica é um gênero híbrido que oscila entre a literatura e o jornalismo, resultado da visão pessoal, particular, subjetiva do cronista ante um fato qualquer, colhido no noticiário do jornal ou no cotidiano. É uma produção curta, apressada (geralmente o cronista escreve para o jornal alguns dias da semana, ou tem uma coluna diária), redigida numa linguagem descompromissada, coloquial, muito próxima do leitor. Quase sempre explora a humor; mas às vezes diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa – fiada. Noutras, despretensiosamente faz poesia da coisa mais banal e insignificante.


E, finalmente, a crônica é o relato de um flash, de um breve momento do cotidiano de uma ou mais personagens. O que diferencia a crônica do conto é o tempo, a apresentação da personagem e o desfecho.


No conto, as ações transcorrem num tempo maior: dias, meses, até anos, o que não se dá na crônica, que procura captar um lance curioso, um momento interessante, triste ou alegre. No conto, a personagem é analisada e/ou caracterizada, há maior densidade dramática e freqüentemente um conflito, resolvido em desfecho. Na crônica, geralmente não há desfecho, esse fica para o leitor imaginar e, depois, tirar suas conclusões. Uma das finalidades da crônica é justamente apresentar o fato, nu, seco e rápido, mas não concluí-lo. A possível tese fica a meio caminho, sugerida, insinuada, para que o leitor reflita e chegue a ela por seus próprios meios.

Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.

A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.

Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção e fantasia, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.

A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.

Em resumo, podemos determinar cinco pontos:

Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.

Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.

Pequeno conto baseado em algo do cotidiano.

Normalmente possui uma crítica indireta.

Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.


Tipos de Crônica


Crónica Descritiva

Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.
LEIA AS CRÔNICAS DE , PUBLICADAS NA REVISTA VEJA  

Crônica Narrativa

Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
LEIA "A ÚLTIMA CRÔNICA, DE FERNANDO SABINO.

Crônica Dissertativa

Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.

LEIA AS CRÔNICAS DE LYA LUFT, PUBLICADAS NA REVISTA VEJA  
Crônica Narrativo-Descritiva

É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.
LEIA AS CRÔNICAS DE , PUBLICADAS NA REVISTA VEJA  
Crônica Humorística

Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos apresentados.
LEIA AS CRÔNICAS DE MILLÔR FERNANDES OU DE LUIS FERNANDO VERÍSSIMO, COMO "DIGA NÃO ÀS DROGAS" (DIZEM NÃO SER DELE).  

Crônica Lírica

Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.
LEIA AS CRÔNICAS DE VINÍCIUS DE MORAES, DO LIVRO "PARA VIVER UM GRANDE AMOR", POR EXEMPLO. 

Crônica Poética

Apresenta versos poéticos em forma de crônica.
LEIA AS CRÔNICA-POEMA DE MANUEL BANDEIRA, COMO "PENSÃO FAMILIAR" OU "3 DE ABRIL" DE RACIONAIS MC.

Crônica Jornalística

Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva, etc.
LEIA AS CRÔNICAS DE PEDRO BIAL, COMO,  

Crônica Histórica

Baseada em fatos reais, ou fatos históricos.


EXEMPLIFICANDO...
CRONICA JORNALÍSTICA:
Segunda-feira, 1/11/2010

Dilma e o Big Mac

Daniel Bushatsky

Estou pensando em importar um Big Mac da China. Aposto que chega mais barato do que custa aqui no Brasil.

Segundo o famoso índice Big Mac, calculado pela revista The Economist, o Iuane, moeda chinesa, está 41% desvalorizado em relação ao dólar. Somado ao trabalho escravo e à ditadura existente, entende-se o porquê de o sanduíche lá ser tão barato.

Outro produto que estou pensando em comprar é uma bolsa Louis Vuitton, modelo Speedy 35. Desta vez penso em comprar em Londres. A cidade inglesa tem o produto quase 50% mais barato que aqui em São Paulo. Incrível, não? Acho que são os impostos que fazem a diferença, até porque um empregado inglês deve ganhar mais do que um brasileiro e a Libra Esterlina é mais valorizada que o Real. O Big Mac lá custa 1 dólar e 60 centavos a menos do que no Brasil. Ou seja: com a diferença, posso sair com minha bolsa e tomar uma casquinha de creme no McDonald's.

Salários, impostos, escravidão, outras questões que importam são o câmbio valorizado e a entrada de investimentos externos no Brasil ― o país saiu fortalecido da crise mundial. Esses fatores são responsáveis pela entrada de dólares e, também, pela saída. O IOF ajuda, mas são eles que determinam.

É assim que o Big Mac no Brasil é o segundo mais caro do mundo, perdendo somente para o suíço, que custa incríveis 6 dólares e 78 centavos.

Nessa linha de raciocínio, fico pensando quantos Big Macs valem o nosso atual presidente, a campanha eleitoral e os principais candidatos a presidente da república.

Lula vale um "nº 1", ou seja, 1 Big Mac, 1 coca, mas como ele é anti-imperialista, 1 guaraná e "uma" fritas média. Isto porque, mesmo que ele se diga de esquerda, desde que assumiu, manteve a política econômica de FHC e, fora deslizes na política externa, sempre foi bem tradicional. É verdade, pensando melhor, que talvez as fritas viriam frias e o guaraná sem gás: ninguém em sã consciência alia-se ao presidente do Irã ou diz que prisioneiros políticos são iguais a prisioneiros comuns.

A campanha eleitoral não valeu um Big Mac, nem o chinês. Onde foram parar os debates agressivos, as campanhas convincentes, os slogans criativos? O que significa "Serra é do bem" ou "Scaff é o cara"? Deve ser difícil transmitir conteúdo, mas as propagandas exageraram. Até o último sábado, véspera do segundo turno, se ouvia o programa eleitoral gratuito ― que de gratuito não tem nada ―, não sabia identificar de quem era a campanha: Serra ou Dilma?

Serra mereceu um "McLanche Feliz". Não é possível que alguém que estivesse perdendo pudesse ser tão "frouxo". A revista Veja fez mais campanha para ele do que ele próprio. Ela denunciou os tentáculos do PT, enquanto ele fez aquela cara de apatia sem se esforçar o mínimo para conseguir o que quer. É a típica criança tímida. Capaz de que fique sem o brinquedo da promoção.

Dilma não merece comentários. Ela não iria ao McDonald's e nem o Ronald McDonald seria bonzinho com ela. Em tese, ele só é legal com quem não se faz de alienada. Mas as últimas reportagens de Veja, Estado de São Paulo e Folha de São Paulo trazem justamente o que o Ronald não permite. Nem o Papai Noel levaria presente no final do ano. O Papai Noel não é ingênuo a ponto de acreditar que ela não sabia da Erenice ou dos dossiês encomendados ao Secretário Nacional de Justiça, Pedro Abramovay.

Mas se ela não vai ao McDonald's, aonde ela iria? Ao The Fifties!

Como Lula, ela diria que a lanchonete americana faz parte do capitalismo ianque e, como Lula, ela não sabe que o The Fifties é uma homenagem aos anos 50 dos Estados Unidos, onde a moda era ir à lanchonete tomar milk-shake e comer hambúrguer. Talvez ela não entendesse a decoração "retrô" e fosse à noite ― sempre imaginei que é à noite que as coisas erradas acontecem ―, para ninguém ver.

Só espero que a vencedora da eleição se atente ao índice da The Economist, porque atrás dele tem muito mais do que só dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, no pão com gergelim. É o reflexo da economia do Brasil.

Aliás, a mesma economia de 12 anos atrás, quando o PT acusou FHC de populismo cambial para assegurar a sua reeleição. O dólar atualizado com a inflação brasileira e americana vale o mesmo que há 12 anos. Será que o PT também está fazendo populismo cambial? Para o índice Big Mac, sim!

Finalizando: com essa vitória de Dilma, espero que ela se renda às McOfertas ou à especial tortinha de maçã, mais conhecida como McTortinha de maçã, pois não dá para governar sem elas. E lembre-se sempre de que "Just do it"; ops, errei, esse é slogan da Nike.

Lembre-se sempre de que nós brasileiros torcemos pelo seu sucesso.

Espero que ela também seja do bem! (http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=3190&titulo=Dilma_e_o_Big_Mac)


EXERCÍCIOS DE REVISÃO DE CLASSE GRAMATICAL ( CLASSE DE PALAVRAS OU FAMÍLIA DE PALAVRAS)


1. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são:


a) adjetivo - advérbio - verbo.

b) verbo - interjeição - conjunção.

c) conjunção - numeral - adjetivo.

d) adjetivo - verbo - interjeição.

e) interjeição - advérbio - verbo.


2. Das palavras abaixo, faz plural como "assombrações"

a) perdão.

b) bênção.

c) alemão.

d) cristão.

e) capitão.


3. Na oração "Ninguém está perdido se der amor...", a palavra grifada pode ser classificada como:


a) advérbio de modo.

b) conjunção adversativa.

c) advérbio de condição.

d) conjunção condicional.

e) preposição essencial.


4. Marque a frase em que o termo destacado expressa circunstância de causa:

a) Quase morri de vergonha.

b) Agi com calma.

c) Os mudos falam com as mãos.

d) Apesar do fracasso, ele insistiu.

e) Aquela rua é demasiado estreita.


5. "Enquanto punha o motor em movimento." O verbo destacado encontra-se no:

a) Presente do subjuntivo.

b) Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo.

c) Presente do indicativo.

d) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

e) Pretérito imperfeito do indicativo.



6. Aponte a opção em que muito é pronome indefinido:

a) O soldado amarelo falava muito bem.

b) Havia muito bichinho ruim.

c) Fabiano era muito desconfiado.

d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão.

e) Muito eficiente era o soldado amarelo.


7 . A flexão do número incorreta é:

a) tabelião - tabeliães.

b) melão - melões

c) ermitão - ermitões.

d) chão - chãos.

e) catalão - catalões.


8. Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifique-o:

a) pôr.

b) adequar.

c) copiar.

d) reaver.

e) brigar.


9. A alternativa que não apresenta erro de flexão verbal no presente do indicativo é:

a) reavejo (reaver).

b) precavo (precaver).

c) coloro (colorir).

d) frijo (frigir).

e) fedo (feder).


10. A classe de palavras que é empregada para exprimir estados emotivos:

a) adjetivo.

b) interjeição.

c) preposição.

d) conjunção.

e) advérbio.


11. Todas as formas abaixo expressam um tamanho menor que o normal, exceto:

a) saquitel.

b) grânulo.

c) radícula.

d) marmita.

e) óvulo.


12. Em "Tem bocas que murmuram preces...", a seqüência morfológica é:

a) verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-substantivo.

b) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-substantivo.

c) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-adjetivo.

d) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-substantivo.

e) verbo-advérbio-pronome relativo-verbo-substantivo.


13. A alternativa que possui todos os substantivos corretamente colocados no plural é:

a) couve-flores / amores-perfeitos / boas-vidas.

b) tico-ticos / bem-te-vis / joões-de-barro.

c) terças-feiras / mãos-de-obras / guarda-roupas.

d) arco-íris / portas-bandeiras / sacas-rolhas.

e) dias-a-dia / lufa-lufas / capitães-mor.


14. "...os cipós que se emaranhavam..." . A palavra sublinhada é:

a) conjunção explicativa.

b) conjunção integrante.

c) pronome relativo.

d) advérbio interrogativo.

e) preposição acidental.


15. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo:

a) Faça o trabalho.

b) Acabe a lição.

c) Mande a carta.

d) Dize a verdade.

e) Beba água filtrada.


16. Em "Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas que pode me trair e me abandonar.", as palavras grifadas podem ser classificadas como, respectivamente:

a) pronome adjetivo - conjunção aditiva.

b) pronome interrogativo - conjunção aditiva.

c) pronome substantivo - conjunção alternativa.

d) pronome adjetivo - conjunção adversativa.

e) pronome interrogativo - conjunção alternativa.


17. Marque o item em que a análise morfológica da palavra sublinhada não está correta:

a) Ele dirige perigosamente - (advérbio).

b) Nada foi feito para resolver a questão - (pronome indefinido).

c) O cantar dos pássaros alegra as manhãs - (verbo).

d) A metade da classe já chegou - (numeral).

e) Os jovens gostam de cantar música moderna - (verbo).


18. Quanto à flexão de grau, o substantivo que difere dos demais é:

a) viela.

b) vilarejo.

c) ratazana.

d) ruela.

e) sineta.


19. Está errada a flexão verbal em:

a) Eu intervim no caso.

b) Requeri a pensão alimentícia.

c) Quando eu ver a nova casa, aviso você

d) Anseio por sua felicidade.

e) Não pudeste falar.


20. Das classes de palavra abaixo, as invariáveis são:

a) interjeição - advérbio - pronome possessivo.

b) numeral - substantivo - conjunção.

c) artigo - pronome demonstrativo - substantivo.

d) adjetivo - preposição - advérbio.

e) conjunção - interjeição - preposição.


21. Todos os verbos abaixo são defectivos, exceto:

a) abolir.

b) colorir.

c) extorquir.

d) falir.

e) exprimir.


22. O substantivo composto que está indevidamente escrito no plural é:

a) mulas-sem-cabeça.

b) cavalos-vapor.

c) abaixos-assinados.

d) quebra-mares.

e) pães-de-ló.


23. A alternativa que apresenta um substantivo invariável e um variável, respectivamente, é:

a) vírus - revés.

b) fênix - ourives.

c) ananás - gás.

d) oásis - alferes.

e) faquir - álcool.


24. "Paula mirou-se no espelho das águas": Esta oração contém um verbo na voz:

a) ativa.

b) passiva analítica.

c) passiva pronominal.

d) reflexiva recíproca.

e) reflexiva.


25. O único substantivo que não é sobrecomum é:

a) verdugo.

b) manequim.

c) pianista.

d) criança.

e) indivíduo.


26. A alternativa que apresenta um verbo indevidamente flexionado no presente do subjuntivo é:

a) vade.

b) valham.

c) meçais.

d) pulais.

e) caibamos.


27. A alternativa que apresenta uma flexão incorreta do verbo no imperativo é:

a) dize.

b) faz.

c) crede.

d) traze.

e) acudi.


28. A única forma que não corresponde a um particípio é:

a) roto.

b) nato.

c) incluso.

d) sepulto.

e) impoluto.


29. Na frase: "Apieda-te qualquer sandeu", a palavra sandeu (idiota, imbecil) é um substantivo:

a) comum, concreto e sobrecomum

b) concreto, simples e comum de dois gêneros.

c) simples, abstrato e feminino.

d) comum, simples e masculino

e) simples, abstrato e masculino.

30. A alternativa em que não há erro de flexão do verbo é:

a) Nós hemos de vencer.

b) Deixa que eu coloro este desenho.

c) Pega a pasta e a flanela e pole o meu carro.

d) Eu reavi o meu caderno que estava perdido.

e) Aderir, eu adiro; mas não é por muito tempo!


31. Em "Imaginou-o, assim caído..." a palavra destacada, morfologicamente e sintaticamente, é:

a) artigo e adjunto adnominal.

b) artigo e objeto direto.

c) pronome oblíquo e objeto direto.

d) pronome oblíquo e adjunto adnominal.

e) pronome oblíquo e objeto indireto.


32. O item em que temos um adjetivo em grau superlativo absoluto é:

a) Está chovendo bastante.

b) Ele é um bom funcionário.

c) João Brandão é mais dedicado que o vigia.

d) Sou o funcionário mais dedicado da repartição.

e) João Brandão foi tremendamente inocente.


33. A alternativa em que o verbo abolir está incorretamente flexionado é:

a) Tu abolirás.

b) Nós aboliremos.

c) Aboli vós.

d) Eu abolo.

e) Eles aboliram.


34. A alternativa em que o verbo "precaver" está corretamente flexionado é:

a) Eu precavejo.

b) Precavê tu.

c) Que ele precavenha.

d) Eles precavêm.

e) Ela precaveu.

35. A única alternativa em que as palavras são, respectivamente, substantivo abstrato, adjetivo biforme e preposição acidental é:

a) beijo-alegre-durante

b) remédio-inteligente-perante

c) feiúra-lúdico-segundo

d) ar-parco-por

e) dor-veloz-consoante


22 comentários:

Unknown disse...

Oi prof sou a sara roberta do 2° ensimo médio C (buchner).

Unknown disse...

Oi prof, sou a Rayra do 2ºem C, já dei uma olhada no seu blog e peguei as perguntas..

digooh disse...

Professora , aqui é o Rodrigo Maia do 2°EMD ( Bunsen ) , ja peguei as perguntas'
até'

Unknown disse...

Olá professora sou o Gean do 2°EMD
( Bunsen ), ja peguei as perguntas ,um bom fim de semana pra você . até

Lígia Prado disse...

Olá , sou a Lígia Prado do 2ºEmC (Büchner) , já li suas postagens e imprimi os exercícios de revisão de classe gramatical .

amanda disse...

Olá Professora ,já peguei os exercícios. Amanda 2°EMD
Bom final de semana *-*

Eveelyn Criistina disse...

Oi profª, sou a Evelyn do 2ºEMC (Büchner, lí suas postagens e peguei os exercícios. Até

Unknown disse...

As aulas dessa semana foram interessantes , pois abordou um assunto que muitas pessoas esquecem , ou que nem aprenderam , que são as ' Figuras de linguagem ' . Foi bom a senhora retomar esse assunto , pois são essas coisas que geralmente caem em vestibular , e as pessoas quase sempre nao se lembram disso . Eu mesmo nao me lembrava de alguns , e outros nem fazia ideia de que existiam .
Tambem construimos cronicas dizendo a respeito do amor , se ele acaba ou não . Foi uma boa maneira ler as cronicas em publico pra saber o ponto de vista de cada grupo da sala , alem de avaliar . E em seguida disso , lemos e vamos ler alguns contos , e espero que eles possam exclarecer mais sobre a diferença de um conto para uma cronica.

Vinicius , 2ºEMD (Bunsen)

' Su . disse...

OOiie professora só a Suellen dos Santos do 2°EMC (Büchner), já dei uma olhada no blog , li algumas postagens *--*

Rafael \o disse...

Eai professora Pietro Rafael 2° Ensino médio C

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucas Lopes disse...

Olá Profª aqui é o Lucas Gustavo do 2ºEMD. Ja peguei suas Perguntas

Estudetes disse...

Professora!
Creio que as aulas têm sido muito produtivas,pois têm abordado assuntos que já aprendemos em outras ocasiões,mais que esquecemos ao longo do tempo,por isso é sempre bom recordar e aprofundar no assunto.
Referente a tarefa sobre gramática,acredito que é muito bom,pois é algo que nunca é demais aprofundarmos esse conhecimento.
Pois utilizaremos sempre.
Sem mais,
Thainara 2º D

Unknown disse...

Professora ,Estou Gostando Muito das aulas porque eu gosto de aulas que são bastande explicativa (falada) eu acho que desse modo é mais facíl de aprender qualquer coisa

Evaldo Junior disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Evaldo Junior disse...

Eai Prof já pequei os exercícios
sou do 2ºEM C

Julia Moura disse...

Olá Professora!
As últimas aulas foram bem produtivas, pois achei importante essa retomada nos exercícios que está passando e sobre a revisão da gramática que com isso, podemos aprender cada vez mas, afinal é sempre bom relembrar de matérias importantes com muito conteúdo. Espero que, esse ano ter mais conhecimento ainda!
Fico por aqui.
Julia Moura
2ºD

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Ola professora,
Ja peguei as perguntas aqui do blog
Grato
Cassiano 2ºEMD(Bunsen)

- Ana disse...

Olá Professora,
Aqui é a Ana Rúbia 3ºparacelsius, e gostaria de saber onde estão as questões sobre o texto "Estudar vale ouro", pois eu olhei no Blog e não vi nada a respeito.

Matheus tonello disse...

Olá professora aqui é o matheus tonello do 2° EMD,as aulas dessa semana forão muito produtivas,relembramos um pouco sobre exercícios gramáticais,tambem construimos cronicas,o tema era "o amor acaba",cada grupo apresentou seu ponto de vita sobre o assunto.Concluo entao que nossas aulas estao muito boa
até maais,abraço

Unknown disse...

Yasmin Melo-
Olá Professora ! Desculpa, só agora estar comentando no mês de Fevereiro, foi um discuido meu, não irá mais de repetir!
Já havia pego os exercicios que a senhora deixou no blog, e os respondi, e os colei em meu caderno. Nesse mês pude sentir um de meus primeiros contatos com a leitura, esse ano, com o conto a A cartomante, percebi que o leitor entra de "cabeça" na história, e se sente parte dela, comigo pelo menos foi assim, mais o que me chamou a atenção foi o final inesperado que o conto teve, e isso me envolveu muito. Foi otimo tambem fazer a crônica, sobre - O Amor Acaba ?, colocamos tudo que sabemos sobre o tema, eu particularmente, escrevi coisas que passei, e sentimentos que senti, foi muito bom poder trocar essas informações com o restante dos alunos, espero que tenha gostado. Então Professora, acho que é isso que tenho a comentar sobre o mês de Fevereiro, que meus conhecimentos se aprimorem a cada dia. Desde já Obrigada! Yasmin Melo 2ºEMC