EE. Prof. João Cruz
ALUNO (A): __________________________________________
PROFESSORA: Maria Piedade Teodoro da Silva
Avaliação de Língua Portuguesa/Recuperação - Série: 1ºano-
Turma: ___ DATA__ /__
/ (Valor de
zero a dez)
Neste bimestre, como em todos os outros, o centro das
atenções em nossas aulas será LITERATURA... Começamos, porém, buscando entender
o que arte, visto que a LITERATURA é também uma manifestação artística...
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O
pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro
lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim
alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na
frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o
menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu
falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
__ Me ajuda a olhar! (Roxo,
Maria do Rosário e Vitória Wilson. Entre textos. V. 4, Editora Moderna.)
1. O menino ficou tremendo, gaguejando porque
(A) a viagem foi longa.
(B) as dunas eram muito altas.
(C) o mar era imenso e belo.
(D) o pai não o ajudou a ver o mar.
2. Como sabemos a literatura é capaz de provocar
reflexões e emoções no leitor. Ela desempenha quatro funções, porém dentre
elas, a que professor Antônio Cândido defende, como pricipal:
a.
A função hedonística: proporciona prazer por meio da contemplação do belo.
Para os gregos o belo, na arte, consistia na proximidade da obra de arte com a
verdade ou a natureza.
b.
A função catártica: busca provocar efeitos morais conflitantes.
c.
A função comunicativa: busca uma comunicação entres os interlocutores de
épocas diferentes. Por exemplo, o leitor de um texto literário ou contemplador
de uma obra de arte, não só recebe a comunicação, mas também recria e atualiza
a obra, de acordo com os aspectos artísticos e culturais do seu tempo.
d.
A função humanizadora: desenvolve um projeto transformador da sociedade.
Para começar, leia este poema a seguir para poder constatar
que o escritor usa a literatura como arma de denúncia (função social).
TEXTO I
VIDAS SECAS de Graciliano Ramos
"Vivia longe dos homens, só se dava bem com os
animais. Os pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra.
Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele. E falava uma linguagem
cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro entendia. A pé, não se aguentava bem. Pendia para um lado, para o outro
lado, cambaio, torto e feio. Às vezes utilizava nas relações com as pessoas a
mesma língua com que se dirigia aos brutos – exclamações, onomatopeias. Na
verdade falava pouco." (www.mundocultural.com.br/resumos/vidassecas-fragmento)
O BICHO
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem. www.mundocultural.com.br/poemas/manuelbandeira
3. Os dois
textos fazem referência ao homem reduzindo-o à condição de
A) animal irracional.
B) cidadão.
C) criança.
D) ser humano.
NÓS NOS COMUNICAMOS POR MEIO DE TEXTOS
LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS, COMO JÁ SE SABE
ESTUDE:
Quando indagamos a respeito do que é que distingue um texto literário do
não-literário, percebemos que não há uma única resposta e sim várias respostas
porém não definitivas, corroborando para a complexidade do assunto tanto posto
em discussão. Podemos, no entanto, apresentar os critérios mais usados
atualmente para caracterizar o texto literário e não literário.
Distingui-los com base no caráter ficcional ou não ficcional já fora constatado outrora problema insolucionável, devido a impossibilidade de diferençar o real do fictício em certas situações concretas. Por exemplo, a história de uma aparição da Virgem Maria ou da intervenção de um espírito provocam risos num cético, mas são ouvidas com respeito por um crente.
Entretanto, modernamente, tem-se buscado a demarcação dos textos em outros campos. As análises mostraram que todo texto possui uma FUNÇÃO. Com base nesta conclusão, diz-se que o texto literário apresenta uma FUNÇÃO ESTÉTICA, enquanto o texto não-literário tem uma FUNÇÃO UTILITÁRIA (informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.).
Distingui-los com base no caráter ficcional ou não ficcional já fora constatado outrora problema insolucionável, devido a impossibilidade de diferençar o real do fictício em certas situações concretas. Por exemplo, a história de uma aparição da Virgem Maria ou da intervenção de um espírito provocam risos num cético, mas são ouvidas com respeito por um crente.
Entretanto, modernamente, tem-se buscado a demarcação dos textos em outros campos. As análises mostraram que todo texto possui uma FUNÇÃO. Com base nesta conclusão, diz-se que o texto literário apresenta uma FUNÇÃO ESTÉTICA, enquanto o texto não-literário tem uma FUNÇÃO UTILITÁRIA (informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.).
Conceito de Literatura, linguagem não literária
e linguagem literária.
4.
Julgue as afirmações abaixo em certo (C) e errado
(E).
a.
A forma
simplificada pode-se dizer que literatura é a arte da palavra; ela
utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações. Essa arte pode exercer
diversas funções, tais como: função evasiva (fuga da realidade), arte pela
arte, literatura engajada. ( )
b.
Uma grande característica do texto literário é
possuir uma linguagem plurissignificativa. Ao fazer uso dessa
plurissignificação, utiliza-se a linguagem conotativa. Quando, porém, se
quer utilizar uma linguagem mais objetiva, faz-se uso da linguagem denotativa.
( )
c.
Os textos literários são divididos em dois grandes
grupos: os textos em verso e os textos em prosa.Textos em versos
são poemas, ou seja, aqueles construídos com verso e que cada verso corresponde
a uma linha do poema. Textos em prosa são aqueles construídos em linha reta,
ocupando todo o espaço da folha de papel, e organizado geralmente em frases,
parágrafos, capítulos, partes. ( )
d. É possível
resumir-se uma tese, um enunciado científico, uma matéria jornalística ou um
anúncio e apreendê-lo na sua essência. Mas não se resume um poema ou um romance
– eles perdem todo o encanto ou a razão de ser. Num texto literário não se
pode ( )
pode ( )
Leia os
textos a seguir para responder as questões de 5 a 8.
5. Após
a leitura atenta dos textos a seguir, classifique-os como literário (A) ou não literário (B) com
base no quadro exposto a seguir.
TEXTO
LITERÁRIO (A)
|
TEXTO NÃO LITERÁRIO (B)
|
Linguagem
pessoal, subjetiva
|
Linguagem
impessoal, objetiva, informativa
|
Linguagem
plurissignificativa, conotativa e
metafórica
|
Linguagem
predominantemente denotativa
|
Função
poética da linguagem
|
Função
referencial ou informativa da linguagem
|
Recriação
da realidade
|
Informação
sobre a realidade
|
Ênfase
na expressão
|
Ênfase
na informação
|
Texto I:
( )
Apenas três pessoas sobreviveram à queda, no último dia
12, do Boeing da Transbrasil que fazia o vôo 303 entre Fortaleza e Porto Alegre
e se chocou contra o morro da Virgínia, a 32 quilômetros do porto de
Florianópolis, matando 48 passageiros e 8 tripulantes. Foi o segundo maior
acidente da história da aviação brasileira. (Veja, 23 abril., 1980) .
Texto II:
( )
Sou vinte na máquina
que suavemente
respira,
entre placas estelares e remotos sopros de terra,
sinto-me natural a milhares de metros de altura,
nem ave nem
mito,
guardo consciência de meus poderes e sem
mistificação eu
vôo,
sou um corpo voante e conservo bolsos, relógios,
unhas,
ligado à terra
pela memória e pelo costume dos
músculos,
carne em breve explodindo.
Ó brancura, serenidade sob a violência
da morte sem aviso prévio,
cautelosa, não obstante irreprimível aproximação
de um perigo atmosférico,
golpe vibrado no ar, lâmina de vento
no pescoço raio
choque estrondo
fulguração
rolamos pulverizados
caio
verticalmente e me transformo em notícia.
(Carlos Drummond de Andrade.
Texto III:
( )
AMOR Amor? Receios, desejos, Promessas de paraíso. Depois sonhos, depois risos, Depois beijos!
Depois ...
E depois, amada?
Depois dores sem remédio, Depois pranto, depois tédio, Depois ... nada!
Texto IV ( )
Anúncio de jornal
Solteira, 35 anos, nível universitário, boa aparência,
e muito sensível, está interessada em manter contato com senhor livre, situação financeira definida, simpático
e inteligente para compromisso sério. Favor escrever para Miriam, rua Castro, 999.
Solteira, 35 anos, nível universitário, boa aparência,
e muito sensível, está interessada em manter contato com senhor livre, situação financeira definida, simpático
e inteligente para compromisso sério. Favor escrever para Miriam, rua Castro, 999.
6. Marque V para verdadeiro e F para falso:
a.( ) No texto I predomina a linguagem denotativa, pois o principal objetivo é informar um fato real.
b. ( ) No texto II predomina, também, a linguagem denotativa, mesmo se tratando de um texto literário.
c. ( ) No texto II predomina a linguagem conotativa, pois várias palavras foram empregadas de forma figurada.
d. ( ) A linguagem do texto I é exata e precisa, expressa de modo objetivo.
e. ( ) Nos textos III e IV, se observa a presença da linguagem poética.
7. Marque a alternativa correta:
A) O texto I foi composto com forte teor de subjetividade.
B) O texto I tem significação ampla, criada pelo contexto, com várias interpretações.
C) O texto II é subjetivo, rico em sentidos.
D) O texto II é subjetivo, mas a linguagem é objetiva.
E) O texto IV não é informativo, por isso não predomina a função referencial.
8. Marque a alternativa em que a palavra destacada foi usada denotativamente (sentido dicionarizado).
A) A máquina respira suavemente.
B) Os parentes respiram aliviados com a notícia de que os seus familiares sobreviveram ao acidente.
C) Não há como respirar em paz em meio à tensão.
D) Os sobreviventes do acidente respiram com dificuldade.
TEXTO (texto para responder às questões
de 9 a 12)
VOO
Alheias e nossas
As palavras voam.
Bando de borboletas multicores,
As palavras voam.
Bando azul de andorinhas,
Bando de gaivotas brancas,
As palavras voam.
Voam as palavras
Como águias imensas,
Como escuros morcegos,
Como negros abutres,
As palavras voam.
Oh! Alto e baixo
Em círculos e retas
Acima de nós, em redor de nós
As palavras voam.
E, às vezes, pousam.
(MEIRELES, Cecília. Obra poética.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar.)
9.. No poema, as palavras são comparadas a borboletas,
águias e morcegos, a que se pode atribuir, respectivamente, os
valores simbólicos de:
(A) sutileza, inocência e terror
(B) segredo, paixão e sensibilidade
(C) delicadeza, ingenuidade e
eloquência
(D) liberdade, poder e mistério
(E) terror, paixão e inocência
10. Há uma
oposição de ideias no seguinte trecho do poema:
(A) “Como escuros morcegos, como negros
abutres”
(B) “Oh! Alto e baixo”
(C) “as palavras voam”
(D) “Bando de borboletas multicores”
(E) “Bando azul de andorinhas”
11. Alheias e nossas / as palavras
voam”, no trecho, a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do
sentido, por:
(A) redobradas
(B) permanentes
(C) intransigentes
(D) obstinadas
(E) estranhas
12. Ainda no mesmo trecho anteriormente citado, o vocábulo voar (voam) tem o sentido de:
(A) mover-se com rapidez
(B) vestir
(C) derramar
(D) caminhar
(E) escorrer
TEXTO II (texto para responder às questões de 13 a 14)
“A maior alegria do brasileiro é hospedar alguém, mesmo um desconhecido que lhe peça pouso, numa noite de chuva.” (Cassiano Ricardo, in O homem Cordial)
13. Segundo as ideias contidas no texto, o brasileiro:
(A) Põe a hospitalidade acima da prudência
(B) Hospeda qualquer um, mas somente em noites chuvosas
(C) Dá preferência em hospedar pessoas desconhecidas
(D) Não tem outra alegria, a não ser hospedar alguém.
(E) É prudente em hospedar à noite.
14. A palavra mesmo pode ser trocada no texto, sem alteração de sentido, por:
(A) certamente
(B) até
(C) talvez
(D) como
(E) não
O gênero textual crônica, já apresentado no anterior, também
faz parte do mundo da literatura. Então leia a cônica e, a seguir, responda aos
seis (6) questionamentos:
Obs.: HÁ ATIVIDADES QUE EXIGEM UMA
RETOMADA DOS ESTUDOS DE ALGUNS ASPECTOS GRAMATICAIS
Leia a crônica a seguir “DA
INFLUÊNCIA DOS ESPELHOS”
Tu lembras daqueles grandes espelhos côncavos ou convexos que em
certos estabelecimentos os proprietários colocavam à entrada para atrair os
fregueses, achatando-os, alongando-os, deformando-os nas mais estranhas
configurações?
Nós, as crianças de então, achávamos uma bruta graça, por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhecêssemos o sentido da palavra “ilusão”.
Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo! Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros vêem.
Cuidado, incauto leitor! Há casos, na vida, em que alguns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas, despersonalizando-se num segundo “eu”. Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos?
Eis aqui um grave assunto para um conto, uma novela, um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia. (Mário Quintana, Na volta da esquina. Porto Alegre, Globo, 1979, p. 79)
Nós, as crianças de então, achávamos uma bruta graça, por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhecêssemos o sentido da palavra “ilusão”.
Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo! Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros vêem.
Cuidado, incauto leitor! Há casos, na vida, em que alguns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas, despersonalizando-se num segundo “eu”. Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos?
Eis aqui um grave assunto para um conto, uma novela, um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia. (Mário Quintana, Na volta da esquina. Porto Alegre, Globo, 1979, p. 79)
15. Nesta
crônica, o narrador
a) vale-se de um incidente de seu tempo de criança, para mostrar a importância que tem a imaginação infantil.
b) alude às propriedades ilusórias dos espelhos, para mostrar que as crianças sentiam-se inteiramente capturadas por eles.
c) lembra-se das velhas táticas dos comerciantes, para concluir que aqueles tempos eram bem mais ingênuos que os de hoje.
d) alude a um antigo chamariz publicitário, para refletir sobre a personalidade profunda e sua imagem exterior.
e) vale-se de um fato curioso que observava quando criança, para defender a tese de que o mundo já foi mais alegre e poético.
a) vale-se de um incidente de seu tempo de criança, para mostrar a importância que tem a imaginação infantil.
b) alude às propriedades ilusórias dos espelhos, para mostrar que as crianças sentiam-se inteiramente capturadas por eles.
c) lembra-se das velhas táticas dos comerciantes, para concluir que aqueles tempos eram bem mais ingênuos que os de hoje.
d) alude a um antigo chamariz publicitário, para refletir sobre a personalidade profunda e sua imagem exterior.
e) vale-se de um fato curioso que observava quando criança, para defender a tese de que o mundo já foi mais alegre e poético.
Considere as
seguintes afirmações:
I. O narrador mostra que, quando criança, não imaginava a força que pode ter a imagem que os outros fazem de nós.
II. As crianças deixavam-se cativar pela magia dos espelhos, chegando mesmo a confundir as imagens com a realidade.
III. O narrador sustenta a ideia de que as crianças são menos convictas da própria identidade do que os adultos.
I. O narrador mostra que, quando criança, não imaginava a força que pode ter a imagem que os outros fazem de nós.
II. As crianças deixavam-se cativar pela magia dos espelhos, chegando mesmo a confundir as imagens com a realidade.
III. O narrador sustenta a ideia de que as crianças são menos convictas da própria identidade do que os adultos.
16. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:
a) I, II e III
b) III, apenas
c) II e III, apenas
d) I e II, apenas
e) I, apenas
17. Está INCORRETO
o seguinte comentário acerca do emprego de termos ou
expressões do texto:
a) A expressão “Há casos, na vida” indica que o narrador está
interessado em generalizar e absolutizar a verdade da tese que acaba de expor.
b) No enunciado “Nós bem sabíamos que não éramos aquilo”, o termo sublinhado acentua bem a distância e a superioridade com que as crianças avaliavam suas imagens deformadas.
c) No enunciado “Não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros veem”, os pronomes sublinhados reforçam a oposição entre somos e veem.
d) Ao afirmar que algumas pessoas despersonalizam-se “num segundo ’eu’”, o narrador deixa implícito que todos temos um “eu” original e autêntico.
e) No penúltimo parágrafo, “uma alma invisível” e “testemunho de milhares de espelhos” representam, respectivamente, a personalidade verdadeira e suas imagens enganosas.
b) No enunciado “Nós bem sabíamos que não éramos aquilo”, o termo sublinhado acentua bem a distância e a superioridade com que as crianças avaliavam suas imagens deformadas.
c) No enunciado “Não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros veem”, os pronomes sublinhados reforçam a oposição entre somos e veem.
d) Ao afirmar que algumas pessoas despersonalizam-se “num segundo ’eu’”, o narrador deixa implícito que todos temos um “eu” original e autêntico.
e) No penúltimo parágrafo, “uma alma invisível” e “testemunho de milhares de espelhos” representam, respectivamente, a personalidade verdadeira e suas imagens enganosas.
18. Na interrogação “Que pode
uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de
espelhos?” há a aceitação de que
a) só a força do olhar e do interesse alheio capta as verdades de nossa alma.
b) a verdade essencial da alma não tem como se opor às imagens que lhe atribuem.
c) o essencial da alma só é reconhecível na soma de suas múltiplas imagens.
d) a fragilidade da alma só é superada quando adquire a consistência de uma imagem.
e) a legitimidade do nosso modo de ser depende inteiramente do reconhecimento alheio.
a) só a força do olhar e do interesse alheio capta as verdades de nossa alma.
b) a verdade essencial da alma não tem como se opor às imagens que lhe atribuem.
c) o essencial da alma só é reconhecível na soma de suas múltiplas imagens.
d) a fragilidade da alma só é superada quando adquire a consistência de uma imagem.
e) a legitimidade do nosso modo de ser depende inteiramente do reconhecimento alheio.
19. Segundo o narrador, a
despersonalização num segundo “eu”
a) é a causa, e as “imagens enganosas” são a sua consequência.
b) e a adaptação às imagens enganosas são fatos paralelos e independentes.
c) é uma consequência, cuja causa é a adaptação às imagens enganosas
d) é uma consequência, cuja causa é a invisibilidade da alma.
e) é a causa, cuja consequência é a invisibilidade da alma.
a) é a causa, e as “imagens enganosas” são a sua consequência.
b) e a adaptação às imagens enganosas são fatos paralelos e independentes.
c) é uma consequência, cuja causa é a adaptação às imagens enganosas
d) é uma consequência, cuja causa é a invisibilidade da alma.
e) é a causa, cuja consequência é a invisibilidade da alma.
20. No segundo parágrafo do texto, a oração “por saber” exprime uma
a) causa
b) finalidade
c) condição
d) advertência
e) alternativa ,
a) causa
b) finalidade
c) condição
d) advertência
e) alternativa ,
Texto I
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
(...) ANDRADE, C. D. Reunião. Rio de Janeiro: José
Olympo, 1971 (fragmento).
Texto II
As
lavadeiras de Mossoró, cada uma tem sua pedra no rio: cada pedra é herança de
família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas
no tempo (...) A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e
se reúne ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que
nova pedra a acompanha em surdina...
(...) (ANDRADE, C. D. Contos sem propósito. Rio de
Janeiro: Jornal do Brasil, Caderno B. 17/7/1979 (fragmento)
21. Com base na leitura dos textos, é possível estabelecer uma relação
entre forma (SIGNIFICANTE/PLANO DE EXPRESSÃO) e conteúdo (SIGNIFICADO/PLANO DE
CONTÉUDO) da palavra “pedra”, por meio da qual se observa
a.
o emprego, em ambos os textos, do sentido
conotativo da palavra “pedra”.
b.
a identidade de significação, já que nos dois
textos, “pedra” significa empecilho.
c.
a personificação de “pedra” que, em ambos os
textos, adquire características animadas.
d.
o predomínio, no primeiro texto, do sentido
denotativo de “pedra” como matéria mineral sólida e dura.
e. a utilização, no segundo texto, do significado de “pedra”
como dificuldade materializada por um objeto.
Belém do Pará
Bembelelém!
Viva Belém!
Belém do Pará porto moderno
integrado na equatorial
Beleza eterna da paisagem
Bembelelém!
Viva Belém!
Cidade pomar
(Obrigou a polícia a classificar
um tipo novo de delinquente: O apedrejador de mangueiras)
Bembelelém!
Viva Belém!
Belém do Pará onde as avenidas se
chamam Estradas:
Estrada de São Jerônimo
Estrada de Nazaré (...) (BANDEIRA,
Manuel. Os melhores poemas de Manuel Bandeira. Seleção Francisco de
Assis Barbosa. São Paulo: Global.1984.p.78.)
22. As palavras “Bembelelém, Belém”,
com repetição de sons semelhantes sugerem
A) brincadeira com palavras.
B) evocação do repicar de sinos.
C) homenagem a Belém do Pará.
D) leveza da estrutura do poema.
Leia o texto expositivo a seguir.
A literatura, como temos conversado, ao longo da história das
civilizações, tem desempenhado papéis dos quais não se pode prescindir. Um
deles, talvez o mais universal, é o tratamento das condições do estar no mundo,
ou seja, o que faz de cada um o que ele é, seus sentimentos, seus pensamentos,
seus desejos, seus sonhos em diálogo com a realidade.
Outra dimensão importante da literatura é percebida na representação das
coletividades e das sociedades. Por meio da produção literária de uma época,
pode-se conhecer o contexto histórico e cultural dessa época. Nessa
perspectiva, a literatura testemunha a passagem do tempo e possibilita conhecer
o passado, a percepção dos que viveram em outros tempos e os acontecimentos que
marcaram a vida de nossos antepassados. Por último, sendo criação do
espírito humano, a literatura busca na linguagem verbal mecanismos para
construir o sentido e para estimular a imaginação do leitor, ou até para
subverter a própria linguagem.
Atente às afirmações abaixo.
a. A literatura trata do estar
no mundo do ser humano.
b. A literatura representa
metaforicamente os grupos sociais, sua visão de mundo, sua ideologia.
c. Cada movimento literário
revela o contexto social de uma dada época.
d. A literatura assiste ao passar do
tempo, as experiências humanas louváveis e/ou não.
e. A literatura, arte que
explora a linguagem verbal (oral ou escrita) com intuito de recriar a
realidade, surpreendendo, causando indignação no leitor.
23. Quais estão corretas?
(A) Apenas “a”.
(B) Apenas “c”.
(C) Apenas “a” e “b”.
(D) Apenas “b” e “c”.
(E) Todas as assertivas.
O poema drummoniano a seguir cria a imagem a falta de perspectiva quanto ao futuro, centrada
na pergunta: “E agora, José?”.
Leia o pema "José"
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ? (Carlos Drummond de Andrade)
24. José teria, segundo o poeta, possibilidades de alterar seu destino. Essas possibilidades estão sugeridas:
a) na 5ª e 6ª estrofes.
b) na 1ª, 2ª, 3ª estrofes.
c) na 3ª,4ª e 6ª estrofes.
d) na 4ª e 5ª estrofes.
e) n.d.a.
25. Só não é linguagem figurada:
a) "sua incoerência, seu ódio"
b) "seu instante de febre"
c) "seu terno de vidro"
d) "sua lavra de ouro"
e) n.d.a.
26. Das possibilidades sugeridas pelo poeta para que José mudasse seu destino,a mais extremada está contida no verso:
a) "se você tocasse a valsa vienense"
b) "se você morresse"
c) "José, para onde?"
d) "quer ir para Minas"
e) n.d.a.
27. Para o poeta, José só não é:
a) alguém realizado e atuante.
b) um solitário
c) um joão-ninguém frustrado.
d) alguém sem objetivo e desesperançado.
e) n.d.a.
28. José é um abandonado. Essa ideia está bem traduzida:
a) na 4ª estrofe
b) na 5ª estrofe
c) no 12º, 13º w 14º versos da 2ª estrofe e nos sete primeiros da 6ª estrofe.
d) no 8º e no 9º versos da 1ª estrofe.
e) n.d.a.
29. "A noite esfriou" é um verso repetido. Com isso, o poeta deseja:
a) deixar bem claro que José foi abandonado porque fazia frio.
b) traduzir a ideia de que José sentiu frio porque anoiteceu.
c) exprimir que, após o término da festa, a temperatura caíra .
d) intensificar o sentimento de abandono, tornando-o um sofrimento quase físico.
e) n.d.a
30. O verso que exprime concisamente que José é "ninguém" é:
a) "você faz versos"
b) " a festa acabou"
c) "você que é sem nome"
d) "que zomba dos outros"
e) n.d.a.
31. O verso que expressa essencialmente a ideia de um José sem norte é:
a) "José, para onde?"
b) "sozinho no escuro"
c) "mas você não morre"
d) "E tudo fugiu"
e) n.d.a.
32. Assinale a alternativa falsa a respeito do texto:
a) José é alguém bem individualizado e a ele o poeta se dirige com afetividade.
b) O ritmo dos sete primeiro versos da 5ª estrofe é dançante.
c) "Sem teogonia" significa "sem deuses", "sem credo", "sem religião".
d) Os versos são redondilha menor porque tal ritmo se ajusta perfeitamente à intimidade,singeleza e espontaneidade das ideias.
e) n.d.a.
Os textos, então, giram em torno dessa temática, fazendo
um recorte, ora na questão social, ora na questão ambiental.
Leia os Textos I
e II, a seguir, para responder às questões de 33 a 36.
Texto I
Desabafo
Deixa,
deixa, deixa
Eu
dizer o que penso dessa vida
Preciso
demais desabafar
Eu
já falei que tenho algo a dizer, e disse
Que
falador passa mal, e você me disse
Que
cada qual vai colher o que plantou
Porque
raiz sem alma, como Flip falo, é triste
A
minha busca na batida perfeita
Sei
que nem tudo tá certo, mas com calma se ajeita
Por
um mundo melhor eu mantenho a minha fé
Menos
desigualdades, menos tiro no pé
Andam
dizendo que o bem vence o mal
Por
aqui vou torcendo pra chegar no final
É,
quanto mais fé, mais religião
A
mão que mata, reza, reza ou mata em vão
Me
contam coisas como se fossem corpos
Ou
realmente são corpos, todas aquelas coisas
Deixa
pra lá eu devo tá viajando
Enquanto
eu falo besteira nego vai se matando
Então
Deixa,
deixa, deixa
Eu
dizer o que penso dessa vida
Preciso
demais desabafar
Ok,
então vamo lá, diz
Tu
quer paz, eu quero também
Mas
o estado não tem direito de matar ninguém
Aqui
não tem pena de morte, mas segue o
pensamento
O
desejo de matar de um Capitão Nascimento
Que
sem treinamento se mostra incompetente
O
cidadão do outro lado se diz impotente, mas
A
impotência não é uma escolha também
De
assumir a própria responsabilidade
Hein??
Que
você tem a mente, se é que tem algo em
mente
Porque
a bala vai acabar ricocheteando na gente
Grandes
planos, paparazzo demais
O
que vale é o que você tem e não o que você faz
Celebridade
é artista, artista que não faz arte
Lava
a mão como Pilatos achando que já fez sua
parte.
Deixa
pra lá, eu continuo viajando
Enquanto
eu falo besteira nego vai, vai
Então
deixa... (Marcelo D2)
Texto II
R$520 por uma
vida
Eram
16h06 do dia 9 de agosto quando Fábio de
Souza do Nascimento morreu de insuficiência
respiratória. Ele viveu 14 anos, com os pais e a irmã, em Jacarepaguá,
na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Gostava
de pipa e videogame, de desenho animado e futebol. Torcia pelo flamengo.
Adorava churrasco e misto quente. Sonhava em ser motorista de caminhão.
Um
mês depois de sua morte, a pipa rosa que Fabinho gostava de empinar está presa
na parede, na entrada da sala do sobrado humilde de seus pais. É o símbolo de
uma vida interrompida, de um drama familiar – e também de um crime. Intimadas
pela justiça a fornecer a Fabinho um balão de oxigênio que poderia ter lhe
salvado a vida, ao custo de R$ 520 por mês, autoridade dos governos federal,
estadual e municipal discutiram, procrastinaram, ignoraram a determinação
judicial até que fosse tarde demais. (Revista Época. 3/09/2010).
33. Assinale a
alternativa que apresenta expressões no nível informal da linguagem.
a.
Eu
já falei que tenho algo a dizer, e disse.
b.
Andam
dizendo que o bem vence o mal.
c.
Por aqui vou torcendo pra chegar no final.
d.
O
cidadão do outro lado se diz impotente, mas.
e.
Eu
dizer o que penso dessa vida.
34.
A relação vida e morte é banalizada ao longo do Texto II. Assim sendo, assinale
a alternativa que apresenta duas passagens que mostram claramente essa relação
no Texto I.
a.
Eu
dizer o que penso dessa vida/Por aqui vou torcendo pra chegar no final.
b.
A
impotência não é uma escolha também/A minha busca na batida perfeita.
c.
Andam
dizendo que o bem vence o mal/Que cada um vai colher o que plantou.
d.
Tu
quer paz, eu quero também/Me contam coisas como se fossem corpos.
e.
Lava
a mão como Pilatos achando que já fez sua parte/Grandes planos, paparazzo
demais.
35. Assinale a
alternativa em que a ideia de violência contra o ser humano, contida no Texto
I, é mostrada no Texto II de forma não aparente.
a.
É
o símbolo de uma vida interrompida, de um drama familiar – e também de um
crime.
b.
Intimadas
pela justiça a fornecer a Fabinho um balão de oxigênio que poderia ter lhe
salvado a vida, ao custo de R$ 520 por mês, autoridades dos governos federal,
estadual e municipal discutiram, procrastinaram, ignoraram a determinação.
c.
Um
mês depois de sua morte, a pipa rosa que Fabinho gostava de empinar está presa
na parede, na entrada da sala do sobrado humilde de seus pais.
d.
Ele
viveu 14 anos, com os pais e a irmã, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de
Janeiro.
e.
Eram
16h06 do dia 9 de agosto quando Fábio de Souza do Nascimento morreu de
insuficiência respiratória.
36. As ideias de
“manutenção da fé por um mundo melhor; que se sabe que nem tudo está certo, mas com calma se ajeita; que dizem que o bem
vence o mal”, contidas no Texto I, podem ser reescritas por meio da seguinte
passagem tirada do Texto II:
a.
gostava
de pipa e videogame, de desenho animado e futebol. Torcia pelo flamengo.
b.
um balão de oxigênio que poderia ter lhe
salvado a vida.
c.
adorava
churrasco e misto quente. Sonhava em ser motorista de caminhão.
d.
a
pipa rosa que Fabinho gostava de empinar está presa na parede, na entrada da
sala do sobrado humilde de seus pais.
e.
ele
viveu 14 anos, com os pais e a irmã, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de
Janeiro.
Texto III
Meu guri
Quando,
seu moço, nasceu meu rebento
Não
era o momento dele rebentar
Já
foi nascendo com cara de fome
E
eu não tinha nem nome pra lhe dar (Chico Buarque de Holanda)
37. A partir da
leitura do Texto III, afirma-se que:
a.
cara de fome indica que a circunstância
de miserabilidade é resultado da falta de cuidado que os pais têm com os
filhos.
b.
o rebento nasceu repentina e
inesperadamente, pois sua mãe estava desempregada e sem casa.
c.
cara de fome relaciona-se com
a falta de oportunidades dadas para a alguns segmentos da sociedade.
d.
o rebento nasceu em um momento
inoportuno, embora a família apresentasse boas condições financeiras.
e.
não tinha nem
nome pra lhe dar
indica que a família estava indecisa quanto ao nome da criança.
Texto IV
Brasis
Pede
paz, saúde
Trabalho
e dinheiro
Pede
pelas crianças
Do
país inteiro
Lararará!...
(Seu Jorge, Gabriel Moura, Jovi
Joviniano)
38. Sobre o Texto
IV, cuja ideia central é a sociedade brasileira, afirma-se que:
a.
o clima seco
da Região Norte é o principal responsável pelas mazelas sociais que estão
presentes no Brasil.
b.
a falta de oportunidades no setor agrícola brasileiro
promove consideráveis problemas socioeconômico, político e cultural.
c.
paz, saúde,
trabalho e dinheiro representam os setores da sociedade brasileira que estão
sendo trabalhados pelo governo.
d.
as crianças de todo Brasil estão amparadas pelas famílias, por isso não precisam de políticas públicas.
e.
o governo
brasileiro é omisso em determinadas
situações, pois há grandes desigualdades
e problemas sociais.
39. A leitura dos
Textos III e IV evidencia que o ponto em comum entre eles é a preocupação com:
a.
todas as crianças brasileiras.
b.
ausência de
ações de políticas públicas.
c.
o desemprego.
d.
a
desigualdade social.
e.
a violência
desenfreada.
Como poeta
satírico, Gregório de Matos Guerra denunciou a ação da metrópole que, atuando sobre os
recursos naturais da
colônia, a impedia de usufruir
livremente de suas próprias riquezas. Tal política muitas vezes acarretou
consequências adversas à vida socioeconômica colonial.
40. Marque a
alternativa em que os versos confirmam essa afirmação.
a.
Perca quanto ganhar nas mercancias; e em que
perca o alheio, esteja mudo.
b.
Ande
sempre na caça e montaria: Dê nova locução, novo epíteto; E diga-o sem
propósito à porfia.
c.
Atrás
um negro, um cego, um mameluco, Três lotes de rapazes gritadores: É a procissão
de cinza em Pernambuco.
d.
Deste
em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples
aceitas do sagaz Brichote.
e.
Só
sei que deste Adão de Massapé, Procedem os fidalgos desta terra.
2 comentários:
Espero que todos já estejam estudando!
voce teria as respostas das perguntas 9 a 12
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